Jesus Chorou

 

Por Bruno Alves

"Então Marta disse a Jesus: — Se o senhor estivesse aqui, o meu irmão não teria morrido!’’ (Jo 11.21). Em meio à dor da perda, muitas vezes argumenta-se, "se isso ou aquilo tivesse sido feito..." Mas a verdade é que há um momento certo para a partida de cada um, e quando ele chega nada impede isso. Em contrapartida, quando não é o momento até o sobrenatural acontece!

Jesus chorou. Então as pessoas disseram: — Vejam como ele amava Lázaro!” (v.35). Deus não está alheio aos nossos sofrimentos aqui, Jesus sentiu na pele a dor do luto, ele é ‘Deus conosco’. Ele chorou mesmo sabendo que em seguida faria o milagre, se identificou com os nossos sofrimentos. Não eram ‘lágrimas de crocodilo’, ele realmente amava a Lázaro e, provavelmente, não foram umas poucas lágrimas, a ponto de dizerem: “vejam como ele amava Lázaro!”.

Então Jesus afirmou: — Eu sou a ressurreição e a vida. Quem crê em mim, ainda que morra, viverá; e quem vive e crê em mim nunca morrerá. Você acredita nisso? (...) Depois de dizer isso, gritou: — Lázaro, venha para fora! E o morto saiu.” (25, 26, 43, 44).

Além de um amor real, Jesus tem um poder real e um dia haverá uma ressurreição real. Para quem crê, o lamento não tem a palavra final, mas a alegria; um dia todos os sofrimentos cessarão. Jesus é a resposta final, para quem crê, ele é a ressurreição e a vida. Um dia, como Paulo, poderemos bradar: “Onde está, ó morte, a sua vitória? Onde está, ó morte, o seu poder de ferir?” (1 Co 15.55)



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